quinta-feira, 31 de março de 2011

IP's 64 bits

O principal motivo para a implantação do IPv6 na Internet é a necessidade de mais endereços, porque os endereços livres IPv4 acabaram.
Para entender as razões desse esgotamento, é importante considerar que a Internet não foi projetada para uso comercial. No início da década de 1980, ela poderia ser considerada uma rede predominantemente acadêmica, com poucas centenas de computadores interligados. Apesar disso, pode-se dizer que o espaço de endereçamento do IP versão 4, de 32 bits, não é pequeno: 4.294.967.296 endereços.

  • Internet das coisas: Imagina-se um futuro onde a computação será ubiqua e pervasiva... A tecnologia estará presente em vários dispositivos hoje não inteligentes, que serão capazes de interagir autonomamente entre si - computadores invisíveis interligados à Internet, embutidos nos objetos usados no dia a dia - tornando a vida um pouco mais simples. Pode-se imaginar eletrodomésticos conectados, automóveis, edifícios inteligentes, equipamentos de monitoramento médico, etc. Dezenas, talvez mesmo centenas ou milhares de equipamentos estarão conectados em cada residência e escritório... O IPv6, com endereços abundantes, fixos, válidos, é necessário para fazer desse futuro uma realidade.
  • Expansão das redes: Vários fatores motivam uma expansão cada vez mais acelerada da Internet: a inclusão digital, as redes 3G, etc. São necessários mais IPs.
  • Qualidade de serviço: A convergência das redes de telecomunicações futuras para a camada de rede comum, o IPv6, favorecerá o amadurecimento de serviços hoje incipientes, como VoIP, streaming de vídeo em tempo real, etc, e fará aparecerem outros, novos. O IPv6 tem um suporte melhorado a classes de serviço diferenciadas, em função das exigências e prioridades do serviço em causa.
  • Mobilidade: A mobilidade está a tornar-se um factor muito importante na sociedade de hoje em dia. O IPv6 suporta a mobilidade dos utilizadores, estes poderão ser contactados em qualquer rede através do seu endereço IPv6 de origem.

quarta-feira, 30 de março de 2011

E um recurso da Internet que actualmente, por exemplo um site da Web, pode ser identificado de 2 maneiras: pelo seu nome de domínio, ou pelo endereço de IP dos equipamento que o hospedam (por exemplo, 208.80.152.130 é o IP associado ao domínio). Endereços de IP são usados pela camada de rede para determinar a localização física e virtual do equipamento. Nomes de domínio, porém, são mais mnemónicos para o usuário e empresas. É então necessário um mecanismo para traduzir um nome de domínio em um endereço IP. Esta é a principal função do DNS.

dominio de rede

Domínio é um nome que serve para localizar e identificar conjuntos de computadores na Internet. O nome de domínio foi concebido com o objectivo de facilitar a memorização dos endereços de computadores na Internet. Sem ele, teríamos que memorizar uma sequência grande de números.

Máscara de sub-rede

Este é um parâmetro na configuração do protocolo TCP/IP (independentemente do sistema operacional usado). Ao contrário do endereço IP, que é formado por valores entre 0 e 255, a máscara de sub-rede é formada por apenas dois valores: 0 e 255, como em 255.255.0.0 ou 255.0.0.0. onde um valor 255 indica a parte endereço IP referente à rede, e um valor 0 indica a parte endereço IP referente ao host.

A máscara de rede padrão acompanha a classe do endereço IP: num endereço de classe A, a máscara será 255.0.0.0, indicando que o primeiro octeto se refere à rede e os três últimos ao host. Num endereço classe B, a máscara padrão será 255.255.0.0, onde os dois primeiros octetos referem-se à rede e os dois últimos ao host, e num endereço classe C, a máscara padrão será 255.255.255.0 onde apenas o último octeto refere-se ao host.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Classes de IP


Classes de endereços IP

  • IANA: Internet Assigned Numbers Authority.

  • Divide os IP'S em classes


Classe A
Tipo de rede: redes com muitos computadores
Formação do IP: O 1º byte é usado como identificador de rede e os demais servem como identificador dos computadores
Gama:1.0.0.0 a 126.0.0.0
Nº de computadores:16777214


Classe B
Tipo de rede: redes onde a capacidade de computadores é equivalente ao número de redes
Formação do IP: os dois primeiros bytes representam a rede e os restantes para identificarem os computadores
Gama:128.0.0.0 a 191.255.0.0
Nº de computadores:65 536

Classe C
Tipo de rede: redes locais com capacidade de redes, mas com poucos computadores em cada.
Formação do IP: os três primeiros bytes representam a rede e os restantes para identificarem os computadores
Gama:192.168.0.0 a 192.168.255.255
Nº de computadores: 256

quinta-feira, 24 de março de 2011

O endereço IP

O endereço IP é uma especificação que permite a comunicação, consistente entre computadores mesmo que estes sejam de plataformas diferentes ou estejam distante.
O protocolo aplicado é o TSP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol). O IP é constituído por 32 bits com 4 grupos de 8 bits e cada grupo é denominado octeto ou byte, cada grupo tem 3 caracteres e a gama que um byte pode assumir e de  0 a 225.


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Grandezas e medidas



7. GRANDEZAS E MEDIDAS
■O Decibel
O Decibel - dB (em redes de comunicação) mede a perda ou ganho da potência de uma onda.
Os decibéis podem ser números negativos, o que representa uma perda na potência da onda ao propagar-se, ou números positivos, o que representa um ganho na potência se o sinal for amplificado.
Mostra a relação entre a entrada e a saída de um sinal.
Exemplo:
- 10 dB o sinal teve uma atenuação.
+ 10 dB o sinal teve um ganho.

■ Largura de banda
A Largura de banda é a quantidade de informação que pode ser transferida de um ponto na rede para outro ponto num
determinado período.
Exemplos:
Um modem comum de 56kbps (= 7KB/s) de largura de banda.
Uma ligação ADSL de 512kbps (=64KB/s).

■Throughput
 ■Throughput refere-se à largura de banda realmente medida, numa determinada hora do dia, usando rotas específicas de
   Internet, e durante a transmissão de um conjunto específico de dados na rede.
 ■Throughput é muito menor que a largura de banda digital máxima possível do meio que está a ser usado.
Alguns dos factores determinam o throughput são:
Dispositivos de interligação;
Tipos de dados que estão a ser transferidos;
Topologias de rede;
Número de utilizadores na rede;
Computador do utilizador;
Computador servidor.

■ Bit rate
É o número de bits transferido por unidade de tempo (segundo); está directamente relacionado com a largura de banda do
meio de transmissão.

Exemplos:
Kbps, Mbps, Gbps.

Em multimédia, o Bit-rate é o número de bits usados por segundo, para representar o conteúdo a ser exibido.
Quanto maior for o Bit-rate, maior será a qualidade, assim como o tamanho do arquivo.

8. TÉNICAS DE CODIFICAÇÃO
Modulação e Codificação
A modulação implica a manipulação do sinal de forma a ser transmitido pelos canais adequados; na codificação o sinal é preparado para circular nos meios eléctricos/electrónicos.

Os dados podem ser transmitidos como sinais analógicos ou como sinais digitais.
Existem várias maneiras pelas quais os dados analógicos são representados como sinais digitais. Este processo gera uma sequência de códigos binários, designado por sinal digital, e que corresponde ao sinal analógico original.
A codificação tem como principal objectivo preservar o sincronismo (do relógio) entre o emissor e o receptor.
A transmissão está sujeita a: atrasos, ruído e erros, introduzidos pelo canal ou pelos equipamentos.
As técnicas de codificação permitem manter a integridade dos dados ao longo do seu percurso.

As principais técnicas de codificação são:
■ Non Return Zero (NRZ)
Nesta técnica considera-se que existem dois níveis de tensão ou corrente, para representar os dois símbolos digitais (0 e 1).
Trata-se da forma mais simples de codificação e consiste em associar um nível de tensão a cada bit: um bit 1 será codificado sob a forma de uma tensão elevada e um bit 0 sob a forma de uma tensão baixa ou nula.

Imagem 12 - NRZ
■ Return Zero (RZ)
Na codificação RZ o nível de tensão ou corrente, retorna sempre ao nível zero após uma transição provocada pelos dados a transmitir (a meio da transmissão do bit). Geralmente um bit 1 é representado por um nível elevado, mas a meio da transmissão do bit o nível retorna a zero.
http://www.ritacris.com/rc10ano/imagems_modulo1/clip_image001.gif
Imagem 13 - RZ
■ Diferenciais
Neste tipo de codificação, os 0 e 1 são representados através de uma alteração do estado da tensão ou corrente. Assim, o valor 1 é representado pela passagem de uma tensão ou corrente baixa/nula para uma tensão ou corrente elevada. O valor 0 é o contrário, ou seja, passa-se de uma tensão ou corrente elevada para outra baixa/nula.
http://www.ritacris.com/rc10ano/imagems_modulo1/clip_image001.jpg
Imagem 14 - Exemplo de um sinal codificado
O texto, os gráficos (desenhos vectoriais) e as imagens geradas no computador não necessitam de conversão A/D, pois são gerados directamente em formato digital (ou em binário).
O texto impresso, as fotografias, o som proveniente de instrumentos musicais e o vídeo proveniente de filmagens analógicas são exemplos de tipos de média que necessitam de uma conversão A/D antes de poderem ser integrados em aplicações ou utilizados em sistemas.

9. LIGAÇÕES SÍNCRONAS E ASSÍNCRONAS
Uma transmissão é síncrona quando, no dispositivo receptor, é activado um mecanismo de sincronização relativamente ao fluxo de dados proveniente do emissor. Este mecanismo de sincronização é um relógio (clock) interno no dispositivo de recepção (por exemplo, modem) e determina de quantas em quantas unidades de tempo é que o fluxo de bits recebidos deve ser segmentado, de modo a que cada segmento assuma o mesmo tamanho e formato com que foi emitido.
Assim a comunicação síncrona:
Ocorre em intervalos regulares entre o emissor e o receptor;


Existe uma linha comum entre ambos pela qual corre um sinal de relógio digital, que assim coloca ambos em sintonia;


É a norma para redes locais.
http://www.ritacris.com/rc10ano/imagems_modulo1/sincrona.jpg
Imagem 15 - Transmissão síncrona
Uma transmissão é assíncrona quando não é estabelecido, no receptor, nenhum mecanismo de sincronização relativamente ao emissor e, portanto, as sequências de bits emitidos têm de conter em si uma indicação de inicio e do fim de cada agrupamento; neste caso, o intervalo de tempo entre cada agrupamento de bits transmitidos pode variar constantemente (pois não há mecanismo que imponha sincronismo) e a leitura dos dados terá de ser feita pelo receptor com base unicamente nas próprias sequências dos bits recebidos.
http://www.ritacris.com/rc10ano/imagems_modulo1/assincrona.jpg
Imagem 16 - Transmissão assíncrona
Ou seja, a comunicação assíncrona:
Não é sincronizada;


Obriga a que cada pacote de dados se identifique e assinale o seu início e fim;


Usa-se nas ligações entre dois computadores através de um cabo série ou na ligação a terminais.